Outubro de 2016
Um dia que nunca ias irei esquecer... a quem já não me lê, a quem já não escrevo, sou uma bloody mary diferente, cresida, mãe de 3 crianças maravilhsas que trazem cor à minha vida cada uma à sua forma... tanto poderia dizer sobre elas, tanto poderia dizer sobre estes últimos 8 anos da minha vida em que deixei de ser só eu, passei a ser nós e a cuidar outros mais do que a mi mesma.
14 de Outubro começou como outro dia qualquer... um despertar depois de uma noite mal dormida em que a mais pequena tinha dormido mal (coisa que já era normal), e queixado-se e dores de barriga. Acordou mal disposta, a azáfama do ocstume para arrastar 5 pessoas a uma sexta feira para fora de casa... pequenos almoços, vestir, dobrar pijamas (ai que díficil9, pentear, mochilas lancheiras e sair porta fora.
A mais pequena estava rabugenta, quem não estava depois de uma noite mal dormida, e para poder recuperar o pai levô-a directamente para a escola sem passar pela escola das irmãs (isso fui eu que o fiz sosinha dessa vez).
Um dia de trabalho coplicado, estamos a terminar ERCs, estão-nos a pedir dadsos sobre anos anteriores, estamos a grir o quotidiano como podemos, às 4.30 um telefonema a dizer que a Camila não está bem e que o pai a vai buscar.
- tens a erteza que consegues?
-Sim, não te procupes, já aabei o que tenho aqui a fazer, vou buscá-la sem problema.
-OK, eu vou então buscar as outras, ligo-te quanod sair.
-combinado, bejos
-Beijos.
O dia terminou tarde para mim, acabei rabugenta e com pouco tempo para chegar À escola antes que as miudas fossem as últimas a sair. Ligo ao pai.
-Oi, estou um pouco atrasada, mas chego a tempo, vou buscar as miúdas.
-Olha eu vim para a estefânia.
-???
-Sim, ela não está bem, está muito paxuxa, deve sser uma otite ou algo, não tem febre estou aqui à espera já há duas horas, não devo tardar muito.
-ok, liga-me assim que saibas mais alguma coisa.
-Combinado.
Apahei as miudas, fomos para casa... elas estavam irrequietas, eu disse que o pai estava no hospital e ainda protestei com elas por não perguntarem pela irmã.
Chego a casa, a Catarina liga-me a dizer que encotrou o Fede no hospital.
-Olha encontrei aqui o Fede com a Camila, está tão crescida, tão bonita. Já sabes o que ela tem?
-Não, estou À espera qu e o Fede ligue.
-Estou a ver o processo dela, mas aida não tem nada... tb ele vai saber antes que eu. Foi agora fazer uma ecografia.
-Ecografia? (pensei eu? que raio terá a míuda engolido?)
-Assim que souber alguma coisa ligo.
passados uns minutos já de coração inquieto recebo um telefonema, do outro lado ua voz tremia...
-Mariana, tenho más notícias...
-O quê?
-Á Camila tem um cancro....
E neste dia tudo mudou....
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