Carta ao Nuno

O telefonema resultou num encontro... o encontro eu e tu, tu que segues um caminho tão diferente, do meu... e do teu, cada vez mais e a cada dia que passa! Tu sob a influência de estimulantes, estás cada vez mais queimado, não imaginas o que me custa ver-te com uma cara tão cansada e com tantas marcas, com a barba tão por fazer, o cabelo por cortar, os olhos que mal abrem de tanto o que já fumaste hoje! Enquanto até achava alguma graça quando nos conhecemos e durante todo o decurso da nossa relação que culminou numa série de dias durante os quais eu me reencontrei em paz e tranquilidade... mas isso foi à uns meses... Agora, quando te vi, quando te vejo, vejo que já poucas são as coisas que nos unem!!! Que diferença... que pena... que caminho tão obscuro... queria dizer-te que estás diferente, que perdes-te muita da tua graça natural que atraía tudo e todos para ao pé de ti! Que pena q eu tenho que ninguém te oriente e encaminhe... és uma pessoa profunda, mas parece-me que estás a seguir um caminho mau... não vás por aí quero dizer-te, mas não sei como, se me vais ouvir, se devo ou mesmo se posso...
Gosto de ti... mas não assim! quero guardar a imagem de nós dois juntos, bem agarrados ao som de um bom raggae e apertados ao luar a levar um banho com um sstema de rega!!! De nós dois descalços, a passar por baixo de uma cerca para estarmos mais próximo... E era assim que eu te quero recordar!!!
Gostava de te voltar a ver noutra situação, não sei o que vai ser de ti...
aqui me despeço, mil beijos
Mary